Exibição do Filme O Leitor


Para aprofundar ainda mais o conceito de texto e estimular a discussão sobre o papel e a importância da leitura exibimos o filme O Leitor adolescente Michael Berg (David Kross) se envolve, por acaso, com Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma mulher que tem o dobro de sua idade. Apesar das diferenças de classe, os dois se apaixonam e vivem uma bonita história de amor. Até que um dia Hanna desaparece misteriosamente. Oito anos se passam e Berg, então um interessado estudante de Direito, se surpreende ao reencontrar seu passado de adolescente quando acompanhava um polêmico julgamento por crimes de guerra cometidos pelos nazistas.

Avaliação: Como avaliação foi solicitado aos alunos que postassem nos comentários suas impressões sobre o filmes

O Que é Ler?



 O ato de ler é um procedimento que extrapola, isto é, vai além da simples decodificação da palavra escrita, por exigir um conhecimento de mundo que possibilite ao leitor (nós) uma visão crítica do texto lido.
Como bem diz Paulo Freire (1983 p. 11) a leitura do mundo precede a leitura da palavra, salientando ainda nada impedir que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquela, uma vez que linguagem e realidade são inseparáveis.
Somente vivenciando a realidade, tendo o completo domínio do universo sócio-linguistico cultural que o cerca, poderá o leitor fazer uma leitura crítica e estabelecer as possíveis relações entre o texto, contexto linguístico e contexto extralingüístico, sendo os dois últimos de indiscutível importância para a compreensão global do primeiro.

Existe sim uma relação inegável entre leitura e escrita, no entanto não lemos somente o que está escrito. Podemos ler uma imagem, um filme, um gesto, uma música que ouvimos, uma situação, enfim tudo que nos cerca. E para todas essas leituras serem concretizadas fazemos uso de todo conhecimento adquirido durante a nossa vida, ou seja, o conhecimento de mundo, o linguístico e o textual, pois da soma desses diversos níveis de conhecimento resultará a construção do sentido de um texto.

Começa a Edição 2012!


Em 2011 as Oficinas Borboletas possibilitaram a formação de leitores críticos e independentes que são capazes de questionar as informações e construir seus próprios conceitos. A aprovação de quatro alunos no vestibular foi mais uma grande conquista, prova de que todo o esforço por parte dos organizadores para elaborar um projeto que contribuí-se verdadeiramente com a educação foi bem sucedido. Em 2012 queremos muito mais! Em sua nova versão, os alunos participantes terão a oportunidade de vivenciar experiências educacionais únicas de uma forma mais interativa e participativa. Uma das novidades para esse ano é lançamento da 1ª Edição do "Caderno de Questões", um material que reúne todo o conteúdo usado em 2011 mais outras novidades inéditas como os simulados que vem contribuir para que os cursistas tenham uma noção fiel da organização de uma prova de vestibular, Além disso abrimos espaço para as turmas do 5º e 6º do ensino fundamental. Nosso objetivo é continuar incentivando o hábito de leitura e oferecendo ferramentas para que cada vez mais pessoas possam desenvolver a habilidades de interpretação e produção textual.

Incentivar o Hábito da Leitura e Aprimorar Habilidades de Interpretação e Produção Textual foi a Proposta do Projeto " Como Borboletas: Da Leitura Do Mundo Para a Leitura da Palavra" Uma Iniciativa Pioneira no Município de Mulungu, No Interior da Paraíba

Realizado nos espaços da Biblioteca Proª Alzira Bezerra sob a responsabilidade do pedagogo e especialista em Didática, Felipe Pereira, o projeto que contou com total apoio da Secretaria Municipal de Educação, atendeu a todas as pessoas que tinham o desejo de ampliar seu conhecimento sobre a Língua Portuguesa. Por meio de oficinas temáticas os alunos puderam vivenciar situações e participar de várias atividades que ajudaram a consolidar as informações transmitidas, transformando experiências em conhecimento.

Lidiane Nogueira do Nascimento
3° LUGAR Letras UEPB- Inscrição: 3609026
Adriana Ananias da Silva
Letras UEPB- Inscrição: 3607033
Francisco Camilo Pereira Neto
Letras UEPB- Inscrição: 3608039
Eduardo Araújo de Oliveira
Letras UEPB- Inscrição: 3608026


Não demorou muito para que os primeiros frutos aparecessem: quatro participantes foram aprovados no vestibular da UEPB( Universidade Estadual da Paraíba) incluindo o 3° lugar em Letras. A equipe organizadora do projeto se orgulha em ter contribuído com uma maior compreensão do ato de ler bem como com as aprovações e promete, em 2012, ampliar suas atividades difundindo ainda mais o saber em nossa cidade.

Oficina XXIII- Resenha

Como fazer a avaliação crítica de uma obra?

Resenha, ou resumo, é um texto produzido com a finalidade de analisar e comentar uma obra qualquer (literária, cinematográfica, pictórica, musical, teatral etc.). O resenhista, ou recensor, deve privilegiar como ponto de partida para a produção de seu trabalho, os seguintes aspectos:





*Leitura detalhada e crítica da obra;


*Informações bibliográficas e alguns dados biográficos mais significativos do autor;


*Produção de um resumo da obra, apresentando as principais ideias de seu autor, respeitadas suas intenções e impressões;


*Análise bem fundamentada de, ao menos, um aspecto relevante do texto;


*Apreciação do aspecto escolhido, ou seja, avaliação crítica em relação a esse aspecto;


*Escrita argumentativa clara, objetiva, coesa e coerente.






É importante lembra que a avaliação crítica não se limita a concordar ou discordar com o texto de referência, mas cabe ao resenhista emitir sua opinião de forma consistente. Para tanto, é aconselhável que o resensor busque aprofundar seus conhecimentos, pesquisando sobre o autor da obra, relacionando-o com suas outras produções (se ouver) e mostrando suas contribuições no domínio em questão.
Um outro ponto importante: a resenha deve incorporar o resumo e a avaliação crítica de forma harmônica, ou seja, o resenhista deve estabelecer um diálogo com a obra resenhada e seu autor.


Dica:
Os tipos mais conhecidos de resenhas são: a resenha descritiva (científica, técnica) e a resenha crítica (opinativa). Na primeira, o objetivo centra-se no julgamento das proposições feitas pelo autor da obra, ou seja. o resenhista deve analisar e comentar a pertinência e a aplicatividade daquilo que o autor expõe. Na segunda, o objetivo centra-se no julgamento de valor da obra, ou seja, na apreciação de seus aspectos estéticos, na qualidade de sua produção e apresentação.